A Cadeira nº 01 de Acadêmico Correspondente foi ocupada em 2007, um ano após a fundação da Academia Brasileira de Eventos e Turismo, pelo português Domingo Hernandez Penã, fundador da Cadeira nº 01 de Acadêmico Correspondente, que indicou Guilherme Andrade de Almeida como Patrono da Cadeira.
Guilherme de Almeida (1890-1969) foi poeta brasileiro. O primeiro modernista a entrar para a Academia Brasileira de Letras, ocupou a cadeira nº 15. Era membro da Academia Paulista de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, do Instituto de Coimbra e do Seminário de Estudos Galegos de Santiago de Compostela. Foi também advogado, jornalista e tradutor.
Nasceu em Campinas, São Paulo, no dia 24 de julho de 1890. Filho de Estevam de Almeida, jurista e professor de Direito, e de Angelina de Andrade. Ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, onde formou-se em 1912.
Estreou na poesia com a obra Nós, em 1917. Sonetista exímio, hábil manejador de versos, recebeu fortes influências de Olavo Bilac e do português Antônio Nobre. Difundiu a Poesia Moderna proferindo a conferência “Revelação do Brasil pela Poesia Moderna”, nas cidades de Fortaleza, Porto Alegre e Recife. Participou da Semana de Arte Moderna, fundando em seguida, a revista “Klaxon”.
Guilherme de Almeida foi redator do jornal O Estado de São Paulo e do Diário de São Paulo. Foi diretor da Folha da Manhã e da Folha da Noite. Fundou o Jornal de São Paulo. Traduziu treze livros de poesia. A crítica ressaltava a excelência de suas traduções. Sabia grego, latim e muito da cultura renascentista. Publicou 26 livros de poesia. Envolveu-se na Revolução Constitucionalista de São Paulo, sendo exilado em Portugal, em 1932.
Guilherme de Andrade e Almeida morreu em São Paulo, no dia 11 de julho de 1969.